Edição: 1
Editora: Aped
ISBN: 9788582550236
Ano: 2013
Páginas: 344
Sinopse: Suzanna perde os pais com oito anos de idade é salva por alguém que ninguém acredita existir. Quando está perto de completar dezoito anos, coisas estranhas passam a acontecer. Dois rapazes surgem em sua vida, são misteriosos e parecem saber muito mais sobre ela do que deveriam. Ela precisa escolher entre um ou outro, mas não sabe que essa escolha mudará sua vida para sempre.
Antes de ler a resenha, por favor, aperte o play.
Antes de tudo, gostaria de agradecer à Mari Scotti, que escolheu nosso blog para resenhar seu livro por causa de nossas resenhas. Obrigada, Mari!
Suzanna é uma garota de 17 anos que teve sua vida revirada em um piscar de olhos. Todas as noites, ao acordar sempre às 3 da manhã, Suzanna vai à casa dos vizinhos, onde escreve e lê, já que não consegue dormir. Em uma dessas noites, um certo rapaz aparece, sem se apresentar e diz a ela para voltar à sua casa, já que está chovendo. Suzanna obedece, mas não para de pensar nele por um tempo.
O tal rapaz era Pietro, parente de seus vizinhos, que tinha acabado de se mudar da Itália. Pietro transmite segurança, sedução e confiança e Suzanna se sente instantaneamente atraída, mesmo sem saber muito sobre ele.
"Ele respirou fundo, levou as mãos em minha cintura e me apertou contra seu corpo, eu sentia falta daquele calor, de senti-lo como homem e por mais que me auto alertasse para afastar-me era impossível fazer quando ele parecia apenas querer cuidar de mim. [...]"
A cada dia que passava, Suzanna parecia se apaixonar mais pelo garoto, até aparecer Arthur, um aluno novo em sua sala, misterioso e seu protótipo físico de cara perfeito.
“Olhei para a porta e me deparei com um rapaz moreno de cabelo cumprido e liso na altura dos ombros, estava de jaqueta de couro, e camiseta da escola e calças jeans rasgada na altura da coxa direita. Ergui os olhos para o rosto, os lábios eram finos e ele falava baixinho com a professora que apontava para mim.”
Divide-se então o coração da protagonista (e o nosso) entre os dois rapazes. Arthur e Pietro são aqueles que começam contar toda a história para Suzanna, desvendando todos os mistérios, contando todos os segredos que estavam tão bem escondidos e ajudando-a a descobrir o que será do seu futuro.
O mais legal de Insônia é que todos os personagens não podem ser estereotipados, eles não são uma coisa só; o mocinho não é totalmente inocente e o vilão não é totalmente culpado. Desta forma, ficamos dividas entre quem acreditar e quem não acreditar. Suzanna é a mais previsível, sempre dá para sabermos o que ela vai fazer, como vai pensar, o que se torna chato em algumas partes.
É interessante dizer que, em nenhum momento, as religiões são desrespeitadas. Muito pelo contrário, Mari conseguiu tornar isso a seu favor, mostrando de uma forma que tudo aquilo que ela escreveu, poderia sim, ser verdade.
É interessante dizer que, em nenhum momento, as religiões são desrespeitadas. Muito pelo contrário, Mari conseguiu tornar isso a seu favor, mostrando de uma forma que tudo aquilo que ela escreveu, poderia sim, ser verdade.
A escrita da Mari é envolvente e detalhada, o que torna o livro condensado, mas em nenhum momento, chato. Senti falta de alguns acentos e vírgulas e algumas contrações me incomodaram um pouco (ex: ''numa''), mas nada que me fizesse ter vontade de parar a leitura.
Insônia acaba com um cliffhanger (em um momento crucial, dando gancho para o outro livro) perfeito e estou muito ansiosa para o próximo livro.
Em suma, foi uma boa leitura. Se você está procurando um triângulo amoroso bem construído dentro de uma ótima história, Insônia é o livro!
