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Resenha: Divergente


     Divergente se passa numa Chicago futurista onde a sociedade é dividida em facções: Abnegação, Amizade, Erudição, Audácia e Franqueza. Ao completarem 16 anos, os jovens são submetidos a testes para mostrar a qual facção pertencem.

“Aqueles que culparam a agressão formaram a Amizade.”
“Aqueles que culparam a ignorância se tornaram Erudição.”
“Aqueles que culparam a hipocrisia criaram a Sinceridade.”
“Aqueles que culparam o egoísmo fizeram a Abnegação.”
“E aqueles que culparam a covardia foram o Destemor.” 

     A história gira em torno de Beatrice Prior, uma jovem que cresceu na Abnegação e está fazendo os testes de aptidão.  No fim dos testes, Beatrice é considerada uma divergente, uma pessoa que não é indicada apenas para uma facção e sim para duas ou mais. No caso dela, Abnegação, Audácia e Erudição. Ser divergente é proibido, pessoas assim, digamos, são excluídas da civilização.


- Espera – eu a interrompo – Então você não tem ideia de qual é minha aptidão?
- Sim e não. Minha conclusão – ela explica – é que você possui aptidões para Abnegação, Audácia e Erudição. Pessoas com esse tipo de resultado são… – ela olha sobre seus ombros como se esperasse que alguém aparecesse às suas costas. – são chamadas… Divergentes.

     Beatrice escolhe a Audácia, a facção que é a encarregada da segurança na cidade. Sua escolha foi uma bomba, principalmente para uma pessoa Careta, nascida na Abnegação.

     Senti saudades de ler um livro tão bom quanto Divergente, não sinto isso desde que li Jogos Vorazes.  A escrita da Veronica é viciante, assim como a de Suzanne.

     O livro é cheio de ação e apesar de algumas partes serem previsíveis, as surpresas ainda são fantásticas.

     As comparações com Jogos Vorazes são poucas (ou deveriam ser). Só achei parecida a forma como a cidade é dividida, JV são os distritos e em Divergente, as facções. Também se parecem as personalidades das protagonistas, ambas são revolucionárias e fortes, mas nada físico.
 
     Divergente foi, assim como Jogos Vorazes, aquele livro que eu termino com um suspiro. Uma leitura que realmente valeu a pena e ao término, fiquei pensando como seguiria a história.

     Assim como outras distopias, Divergente também tem seu mocinho lindo e maravilhoso que deixa nossos corações em frangalhos e nos faz sonhar, seu apelido é Quatro. Sim, no livro explica o porquê do apelido e qual seu verdadeiro nome.

     Tris, como Beatrice escolheu ser chamada, é uma ótima protagonista, gostei muito dela. Gostei de como ela sempre pensava na família, de como se sentia em relação à Quatro e em sua sede de aprendizado tentando se firmar na facção.

     Divergente é mais do que recomendado, um livro que favoritei e com certeza vou reler várias e várias vezes.

     Insurgente, a sequência, está programado para chegar aqui ainda nesse semestre e espero ansiosamente.


Trilha Sonora Indicada

Blink - Revive 
Hello, I'm In Delaware - City And Colour
Day Old Hate - City And Colour

Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.




Book Trailer

 


3 comentários:

  1. Nossa, todos falam tanto desse livro, e eu realmente estou louca para lê-lo! :)

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  2. Bom, Divergente certamente tem recebido o mesmo alvoroço que Jogos Vorazes. Pode não ser tanto quanto, até porque JV já alcançou vários leitores, mas mesmo assim. O meu livro está na estante aguardando a leitura, e a sua resenha só me deixou com mais vontade de ler. Só espero que as minhas altas expectativas não se decepcionem (:


    Beijo:*
    Naty.

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  3. Divergente é mesmo demais. Não gosto que comparem com JV, no começo pode até ser, mas depois o a história toma um rumo próprio.

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