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Resenha: A Menina Que Roubava Livros


   Primeira resenha do blog! Estou muito feliz por ser eu a privilegiada. Bom, decidi começar por um livro que me marcou muito, então vamos lá.
  “A menina que roubava livros” conta a história de Liesel Meminger, uma garotinha abandonada pelo seu pai, desde que era apenas um bebê e que vivia na Alemanha, na época da Segunda Guerra Mundial.  A partir daí, Liesel morava apenas com sua mãe e seu irmão, mas as crianças foram abandonadas por sua mãe porque estavam passando muitas necessidades e sua mãe não tinha condições de sustentar dois filhos. Só que na viagem para a nova família – que no caso, era a família Hubermann – o irmão de Liesel não conseguiu sobreviver. No seu enterro, o coveiro deixou cair um livro de seu casaco, o “Manual do Coveiro”, que Liesel logo pegou para si. Este foi o primeiro livro roubado de Liesel Meminger.
   A sua nova família morava na Rua Himmel ainda na Alemanha Hitlerista, e era composta apenas por duas pessoas: Hans Hubermann, um pintor desempregado e que nas suas horas vagas tocava acordeão e Rosa Hubermann, uma dona de casa rabugenta que lavava roupa para as pessoas da sua rua e que batia muito em sua filha adotiva Liesel, mas mesmo assim, eram duas boas pessoas. Principalmente Hans, que incentiva a nova filha à leitura assim que soube que ela havia roubado seu primeiro livro em busca de conhecimento.

“O único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade.”

    Pouco tempo se passou, e Liesel já havia feito amizades pela rua, mas a pessoa com quem mais se identificava era Rudy Steiner, que desde então tinha um amor assumido pela garota. Mostra-se a infância de Liesel, seja jogando futebol com seus novos amigos e a dificuldade na escola, ou as noites acordadas com o seu pai adotivo aprendendo a ler, acompanhados do “Manual do Coveiro”.
    O tempo vai se passando e Liesel vai crescendo, mas o amor pela leitura e pelo conhecimento nunca acaba. Um amor de infância ressurge com mais força, e um novo mistério e suspense surge no porão de sua casa.
    Então, esse é um livro que já li relativamente há algum tempo, mas que me marcou muito, então queria apresentá-lo a vocês e mostrar o quão maravilhoso é.
    Muitas pessoas me indicavam esse livro, então sempre estava com o título na minha lista de “vou ler”, mas nunca o privilegiava realmente.
    No começo, não sentia nenhuma vontade de lê-lo, pois a história se passava lentamente, era muito descritivo e, não havia nada de interessante em uma garota adotada, que ia do colégio para casa e, a única coisa que fazia era jogar bola com os garotos da sua rua. Mas eu sempre dou uma chance aos livros, quase nunca os abandono, e decidi lê-lo ‘loucamente’. Aos poucos, Markus Zusak foi me conquistando. A amizade entre Liesel e Rudy, a apreensão de esconder um judeu no seu porão, durante a Segunda Guerra Mundial, a dia-a-dia de um país em guerra... Tudo isso me deixava com mais vontade de ler, e não ler. Confuso, né? Eu explico: o livro estava tão bom, que eu não queria deixar de viver aquele mundo paralelo de Liesel, mas ao mesmo tempo, queria lê-lo ainda mais.
   É possível apaixonar-se por personagens? Eu me apaixonei por Rudy, Max e o Hans. Não direi que não gostava dos outros personagens, mas é porque esses tiveram um lugar especial no meu coração.
   Então é isso, recomendo muito este livro.


Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times". Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.


8 comentários:

  1. Acho que todo mundo que lê esse livro acaba sendo 'marcado' de alguma maneira, é um livro bastante intenso e apesar de ser meio lento no início ele logo nos conquista. Um livro narrado pela própria morte não é algo que se pode deixar passar!

    Adorei a resenha! *-*

    Beijo;*
    Naty.

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  2. Com certeza, todos que conheço falam muito bem dele. "A menina que roubava livros" é um livro que não pode faltar na estante, rs. (: Obrigada, beijos.

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  3. Adorei a resenha. Faz alguns anos que abandonei esse livro por falta de tempo, mas quero muito ver se consigo voltar a ler. Acho a história muito diferente e só vejo elogios para este livro.

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  4. Oi, Lore, tudo bem?
    Já tentei ler A Menina que Roubava Livros, mas nunca passei da página 100. Não fez meu estilo de livro, e a narração acabou me cansando com facilidade. Mesmo que seja elogiado aos quatro ventos, comigo não funcionou.

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  5. Shame on me, mas até hoje não tenho esse livro. Vergoooonha ainda de não ter lido, acho que é obrigatório para todo bookaholic, né? Vou colocar ele na minha meta de 2013 e quem sabe eu também não adore como todo mundo fala que vou? Com a sua resenha, com certeza fiquei com vontade!

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  6. Muito boa a resenha. Espero que em 2013 consiga lê-lo. Parabéns!

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  7. livro lindo,agora só esperando pelo filme.

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  8. livro lindo,agora só esperando pelo filme.

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